A ninhada




São um bando fantástico ...

Nas alturas do dia que passamos com eles, e são muitas ... (folgamos entre as 00:00 e as 08:00) eu e o B parecemos personagens de um guião do Mel Brooks; e a sensação é surreal, pois embora já tivessemos ocasião de lidar com cachorros bebés, agora são 8 ... OITO ... 32 patinhas aos nossos pés, que nos impedem de andar, de colocar jornais, de apanhar o lixo, que nos fazem entornar a ração e a água e que nos fazem rir e rir e nos deixam marcas fininhas, como riscas cor de rosa nos braços, mãos e pernas .
Entre o terreno que vedámos para ser o parque infantil e o dormitório, que é uma cozinha exterior com fogão de lenha e onde montámos uma piscina octogonal de plástico, temos um espaço que desde que eles nasceram conseguimos gerir. Agora com o passar das cinco semanas, tornou-se um circo.
Fogem, correm, saltam, vão para os vasos, para o jardim, roem os maracujás por isso obrigam-nos a fazer a arrumação com o maior nº de viagens . Este já está lá dentro... três... sete... onde é que se meteu o outro ? Está lá à frente ...

Quando finalmente estão arrumados, aquela maternidade improvisada vira arena radical, ringue de wrestling versão canina do Van Damme; e o som ...é assustador e repetitivo : Rrrrroooaaarrrrrrr !!

Vejo que ainda estão muito imaturos e ainda querem mama.

Mas há alturas em que penso/peço please please venham buscá-los !